Foi o acaso que colocou a confeitaria na vida da Carol. Encontrou, sem saber ao certo, um curso on-line de bolos, e quando viu, estava abrindo seu negócio e fazendo doces recheados de três andares. Apesar do trabalho árduo da cozinha, o que fazia com que ela seguisse em frente eram os estômagos e olhos dos clientes, que ficavam felizes ao dar uma mordida em bolos gostosos e bem acabados.

A Carol cozinha com propósito. E a forma como tudo aconteceu, o jeito como ela se relaciona com a profissão, faz tudo parecer um pouco cristão (religiões à parte). Existe a parte do desígnio, a de compartilhar o pão e de fazer o bem ao próximo.

Tudo isso me levou a um lugar mais antigo, no século XIV, quando a confeitaria surgiu no ocidente. Com as grandes navegações, vieram as especiarias e o açúcar, ingrediente este que deu origem ao primeiro grande doce da história moderna: o bolo genovês. A sociedade da época era extremamente católica, e as representações artísticas consistiam, na sua maioria, em arte sacra.

A identidade visual foi desenvolvida se apoiando em alguns elementos de obras dessa arte sacra: presença de molduras, formas geométricas básicas, além de ilustrações sintéticas e sem perspectiva aplicada.

Ao lado, temos os desdobramentos da Páscoa e do Natal.

The visual identity was developed by using some elements of this sacred art: presence of frames, basic geometric shapes, besides simple and no perspective applied illustrations.

_{📸: Eduardo Marques + Stella Bonici}